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Filho Perfeito

by PRÓDIGO

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1.
O REGRESSO DO FILHO Eu tou de volta, na rota, da nota, tua cota abre a porta, agarra a xota, man é o... PRÓDIGO! O quebra-bilhas a milhas, rasga virilhas a novilhas, dropa estilhas, té te apagas com a tala, quando eu rimo ninguém fala, na sala, cuspo à balda, sempre, cheio da galga, vira a nalga, tou lá dentro a roubar-te os três vintens, quad-core, 4 gigas, não passas dum Magalhães! É o... PRÓDIGO! Sem medo da morte, no elevador da bica, rua abaixo, a sprintar, cheio da genica. Sem grana pó fim de semana, na jana, sou duma miséria franciscana, mas eu rocko o microfone como se fosse a última vez, dou-lhe, com aquele flow, Serra do Gerês, canal Suez naquela altura do mês, encontra-me no underground mas bué longe do Marquês, man é o... PRÓDIGO! Língua desenfreada, feito em noite de trovoada desalmada, vá agarra o... PRÓDIGO! Levas talhada bem dada, no meio da salganhada sentes a minha mão pesada? Eu tou na estrada à cata do meu papel, pa ver mais guito que um bordel a render em Aljustrel. A torrar o mel, com a Carla Chambel, à espera dum ganda tacho como o Paulo Rangel. Enfiava-te Porsenide pelas guelas, borravas-te, a laurear a pevide em Bruxelas. PRÓDIGO! Da Linha Oeste Cowboy, quando me vires representa-te que nem um herói, puxa até fazer vento, e ficar turbulento. Aparentemente, sou dotado de atrevimento, diligente, só paro nos corredores do Parlamento a mostrar o dente e a esfregar as mãos de contentamento. PRÓDIGO.
2.
Bulimento 03:41
BULIMENTO 1º VERSO Segunda-feira, aquele início da semana, as dores no corpo só pra ver a cor da grana, pega ao trabalho, começo por carregar o camião, oh foda-se, já tou a ouvir o patrão... Deve tar ca telha, ganda azelha, caga nisso, eu tou aqui pa acartar material e mostrar serviço, é memo isso, alancar, puxar o músculo, tantas caixas, tralhas, fazem-me sentir minúsculo. Tou frenético a bombar violento, a puxar ferro no tempo pa melhorar o rendimento, evitar o despedimento, hoje é dia de pagamento, que eu guardo religiosamente, eu tou bem ciente, que esta crise é impaciente e quer, levar-me à beira dum esgotamento, deliberadamente, arruinar-me o financiamento, contra provas nem sequer há argumento. REFRÃO É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento, pa arranjar sustento. É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento, teja bom ou mau tempo! É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento, pa arranjar sustento. É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento. 2º VERSO Camião carregado, sem ar-condicionado, o vidro vai escancarado, e eu só paro no Cartaxo, na festa da santa, qual santa? tanta santa, não sei! só sei que á pala do pit-stop já me atrasei, dá-lhe gás, tens que montar o material, puxar o PA pós cantos pa começar a passar sinal, tá um calor surreal, ainda são quatro e tal, dia infernal, só me passava com uma Cristal… Obrigado, já tou melhor, ora vamos meter a mão à obra, puxar multi-core, para o palco, ligo o cabo, vai à mesa, liga o microfone, vai, sheka o nível, vou a milli fucking ciclone. Os músicos em posição, toquem uma inteira de maneira afinar a equalização, hoje, vai haver festa até mais não, já tou a ver porco no espeto em máxima rotação! REFRÃO É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento, pa arranjar sustento. É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento, teja bom ou mau tempo! É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento, pa arranjar sustento. É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento. 3º VERSO Arranco o portátil, ligo o programa, rezo pa não crashar senão claro, quem é que se trama... Tou a dar à barbatana que o rato até se afoga, se esta porra crasha, voa tudo logo janela fora! Vai puxa o vídeo, bota o vídeo na tela, VJ da tanga, faço magia com esta estela, pinto o sol em aguarela se o projector for forte, e renovar o número de série do Photoshop... Não interessa o suporte, faço um fartote, agarro o gwop e dou de pinote, e quando a festa acaba só vêem a traseira do bote, vou a caminho, pa torrar o guito num Resort, oh man.. Só quero ver o carcanhol... A luz da minha vida tipo farol, que eu ando, em alto-mar a lançar anzol, e só volto mais carregado que um Nissan Patrol. REFRÃO É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento, pa arranjar sustento. É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento, teja bom ou mau tempo! É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento, pa arranjar sustento. É o bulimento, fazer o que é preciso pa arranjar sustento.
3.
CURAR ESTE CATARRO Puxa, puxa, dá-lhe, dá-lhe... Fuma, fuma, vai, vai... Inala, vá lá, sai, do restaurante e acende um night. REFRÃO Eu sei que a culpa é do cigarro... hoje cacilho mais que um autocarro... SG Gigante com pés de barro, man eu grito e não aparro, pa curar este catarro! 1º VERSO Tenho esta tosse já há umas quantas semanas, sinto os pulmões a serem rasgados por katanas, a culpa é das octanas, do petróleo? o tanas! às tantas?.. tenho a respiração de pantanas, eu cuspo, lulas gigantes que engolem recifes, os, lagostins mais vermelhos que já viste, o meu médico insiste que o culpado é o vício, Sherlock Holmes do caralho, tá o caso resolvido... mas porque é que eu te dou ouvido? tou informado, instruido, receita-me o xarope, o comprimido, e pshhht.... quem falou já cá não tá cá, senão começo a tossir já, encho-te a cara de gripe... A. REFRÃO Eu sei que a culpa é do cigarro... hoje cacilho mais que um autocarro... SG Gigante com pés de barro, man eu grito e não aparro, pa curar este catarro! 2º VERSO E quando a noite vai em brasa, sou sempre o primeiro a fazer as honras da casa, felizmente, nisso, o amigo nunca se atrasa, a planar rente ao chão quando vou, com grão na asa. Trouxe taítas de rolo, e tou pronto a derreter até não ver o tarolo, e se não, giras o pica levas um ganda carolo, até ficares com cara de bartolo, é um desconsolo... Eu dou, bafalhões crónicos, grandes nuvens? cogumelos atómicos! se vocês dessem, é provavel que fiquem afónicos, nem faço cerimónia, é vento pá cachimónia. REFRÃO Eu sei que a culpa é do cigarro... hoje cacilho mais que um autocarro... SG Gigante com pés de barro, man eu grito e não aparro, pa curar este catarro! 3º VERSO Agora a tosse não pára, devo ter uma doença rara, pulmão esquerdo já tá a dar raia, deus me valha... REFRÃO Eu sei que a culpa é do cigarro... hoje cacilho mais que um autocarro... SG Gigante com pés de barro, man eu grito e não aparro, pa curar este catarro! 4º VERSO Já tou a ver a sinusite, a otite, a bronquite, venha a vacina pá gripe, que eu quero tar pronto pó concerto, rock and roll, até fiz um canhão de afegão com Paracetamol, fiz uma sauna, diz que ajuda, a aumentar a tala e cura, esta tosse, muita abelhuda, enfardá-la tipo Buda, e mandá-la pá puta d´Arruda, não brinco na formatura, este catarro tem flow de barracuda... Ya..Ya.. Já tou sobre o efeito da Influenza, o que é que se passa comigo, man eu não tou cá, tou com uma tripe freak de gripe, gripe memo tipo Aah, AaaHhh... REFRÃO: Eu sei que a culpa é do cigarro... hoje cacilho mais que um autocarro... SG Gigante com pés de barro, man eu grito e não aparro, pa curar este catarro!
4.
RÁDIO SISTEMA INTRAVENOSO PRÓDIGO Bemvindos à transmissão, Sistema, fortes até mais não, ai não, é muita jogatana, sou campeão do Sabichão, não venhas armado em macacão que eu hoje tou muita cavalão, meto baiters a mandar pirolitos no rio Sardão, sheka.. O meu estilo é seco e corrosivo, e quando eu meto o dedo na ferida ficas logo partido, pra qué que sirvo? eu explico, fala-se mal em Portugal! Tou-te a, ensinar a língua, responsabilidade social, tal e qual... Eu tenho alguma... Eu sei que a minha... Dica é desbunda... Cabeça à roda... Tipo rotunda... Quero-te abençoar a noiva no domingo e mandar-te arroz na segunda! Siga a rusga, tou aqui para animar as hostes, queimar zero zero, é provavel que gostes. Deejay som na caixa, vou abanar os berloques, chocar o público como se mijasse num poste! REFRÃO Rádio, Sistema Intravenoso, sempre a mandar rimas porque me dá ganda gozo. isto é Rádio, Sistema Intravenoso, frequências limpas que te metem ansioso. NERVE Eu aproveito, já que isto é para a rádio, Pára de me encher o myspace com publicidade ao teu suposto clássico. Eu não te conheço, estúpido. Agora explica-me em que é que ajudar um zero como tu me faz sentir útil? Já te apaguei e nem cheguei a ouvir. Li o teu nome eu parti do princípio que não ia sentir. Há que assumir. Se queres ajuda, talvez tenha umas rimas no lixo que te salvavam a carreira. Queres ver sangue, talvez venha a dar para tropa d’elite e espete a faca na caveira. Faca na caveira e um tapa na pantera. Agora toleram quem disseram que era bera, n’era? Olha quem lera lera agora: se hoje já fumaste, já bebeste e já pinaste, manda essa punch cá para fora. Se, por mero acaso, ainda não tiveste essa sorte, guarda os ensinamentos, que estamos em moods diferentes. Topas? Viste o teu tropa? O Pródigo está-lhe a dar à mãe, eu estou à irmã, o Blasph à prima e tu à nora. És tão triste. Tu, só visto. Vê-se à distância que isto é para o disco do Pródigo. Nunca ouviste e se ouviste foi na… REFRÃO Rádio, Sistema Intravenoso, sempre a mandar rimas porque me dá ganda gozo. isto é Rádio, Sistema Intravenoso, frequências limpas que te metem ansioso. PRÓDIGO Tás a levar com radiação, electromagnética, já deves ter o melão com bedum de fossa céptica, a pinha cheia da estrica sem bebida energética, a culpa, é do comprimento desta onda frenética. A tua baby quer, chillar com este emcee, mandar-me uma à código morse, mostrar a (pi, pi pi), respondi com scratch em francês, baby oui, oui oui, oui oui, agarra o auscultador, e chama-me Marconi. Sistema, rebenta-te o som da telefonia, não há problema, isto é radioterapia, selvajaria sobre a bateria, vingança manjas fria, enquanto a tua mãe dormia fiz-lhe uma judiaria. Eu paro aqui, não quero causar um par de enfartes, por aquilo que vi na MTV, tá visto nem no break tu partes, és mais efémero do que traques, vê lá não pares, e metes-te numa situação mais bicuda que a Cláudia Jacques. REFRÃO Rádio, Sistema Intravenoso, sempre a mandar rimas porque me dá ganda gozo. isto é Rádio, Sistema Intravenoso, frequências limpas que te metem ansioso.
5.
O ÚLTIMO DIA REFRÃO Eu sei que faço, coisas que não devia, troco a noite e dia, aplico mal a energia, mas só um pedaço, desta harmonia, é a minha terapia, é como se fosse o último dia. 1º VERSO Eu fico, despassarado, pasmado, a curtir um bocado... Este beat tá muita bem esgalhado, eu sei, eu sei, Synatra tá a rockar grave, bota grave, a ripar pela Calçada de Carriche, invadir a cidade, ya ya… Bota um cheirinho de travão, logo de antemão, ainda sonho com a música mas já tou um matulão, mas ela nunca me deu pão, ah pois não, tanta viagem em vão, gasosa à patrão, foi mais tipo extorsão. Cotas nunca aceitaram, mas rezavam sempre uma oração, agradeço a intenção... mas poupem-me o sermão, não tenho culpa de ter imaginação de um poeta e a técnica de um artesão. Tão requintado, Sistema Intravenoso, dá-te o badagaio, mete-te a fazer tijolo, se a vida é curta, quero mandar mais uns tirinhos, atazanar os vizinhos e pescar uns golfinhos. REFRÃO Eu sei que faço, coisas que não devia, troco a noite e dia, aplico mal a energia, mas só um pedaço, desta harmonia, é a minha terapia, é como se fosse o último dia. 2º VERSO um olho no burro, outro no cigano, tenho um skill fulminante, mas é mais importante ter o bolso cheio de arame... e a conjuntura anda tão stressante, só te safas com crimes de colarinho branco como elefante... 2010, era da fibra óptica, infravermelhos HD a entrarem-te na caixa córnea, os putos quando caiem já sabem a tabela periódica, é mais crazy que o Roberto Leal numa festa gótica! O mundo tá louco e eu acho que vou atrás, é cada um por si, há muitos aí, pegam na faca e zás, trás… Vais desta pró bem bom... não é no Seat Leon... Todos queres o vison, o agasalho da SONAECOM. Aperto o cinto até ao último furinho. Será do karma? É uma sarna, deixa-me com cara de mau vinho. Querem ver-me sozinho porque dou-lhes no toutinho, mas quando rimo levantam mais as antenas que o Manuel Pinho. REFRÃO Eu sei que faço, coisas que não devia, troco a noite e dia, aplico mal a energia, mas só um pedaço, desta harmonia, é a minha terapia, é como se fosse o último dia. RIDE OUT E a cada hora, a vida vai embora, isso deixa-me à nora, quero agarrar cada segundo… Sair rua fora, pronto a enterrar a tora, deixar tudo pá penhora, dar a volta ao mundo.
6.
CRUZEIRO DE NÚPCIAS REFRÃO Baby anda vou-te dar, vamos os dois curtir, perdidos em alto mar, champanhe e caviar, no convés vou fazer amor contigo. 1º VERSO Ba ba, baby anda, ninguém vai, trabalhar, esta semana, vamos, arrancar e cruzar o Atlântico, deixas-me estupidamente romântico, eu sei, eu sei que tenho aquilo que é preciso, pa te, fazer relaxar, soltar um sorriso, quando, me tocas sufocas com bombocas nas beiças, dás mamocas e brocas? união perfeita... e é uma receita tão simples, carinho e cumplicidade, cheia de honestidade, e amizade, servida com uma pitada de castidade, generosidade a entrar na tua cavidade, ya... Caminho da felicidade sobre o sol abrasador, mais quente que um transformador, num iate de embaixador, a suar tipo lenhador, a cravar ferro na carne tipo agrafador. REFRÃO Baby anda vou-te dar, vamos os dois curtir, perdidos em alto mar, champanhe e caviar, no convés vou fazer amor contigo. 2º VERSO Contigo ao meu lado fico logo acelerado, uma beca aluado, passo noites acordado. O futuro é acidentado mas sou tão aplicado, acredita, pai extremoso e marido dedicado. Eu sei que o meu estilo pode ser achavascado, e às vezes vejo o dia num tom acinzentado, sem rendimento líquido, quase afogado, posso não ser endinheirado mas sou bem abonado. Apaixonado pelas tuas poses atrevidas, o teu bronze caramelo na água das Caraíbas, nos corais a jogar às escondidas... Californication agarrados ao salva-vidas. Agarradinhos tipo tartaruga, na toalha no convés enquanto o corpo enxuga, com massagens Xiatsu, óleo de coco à mistura, caipirinhas, delícias de esturjão-beluga. REFRÃO Baby anda vou-te dar, vamos os dois curtir, perdidos em alto mar, champanhe e caviar, no convés vou fazer amor contigo... Ride Out Sê bem-vinda, isto é, só o início, dum prazer vitalício, tão saboroso. Cada manhã é um rebulício, mais gritos que um hospício, tão glorioso.
7.
VOU A CAMINHO REFRÃO Eu sei, sei que vou, vou chegar atrasado. O despertador deve estar, mais do que avariado. A noite foi tão longa devo, ter adormecido, mas vou a caminho, vou a caminho, eu vou a caminho. 1º VERSO O tempo não pára, não posso adormecer, o dia é tão curto, pra tudo o que eu quero viver, sítios pra ir, pessoas pra conviver. Manuais? ainda há tanto pra aprender. Faço noitadas a escrever palavras, nos bares, nas escadas a contar bacoradas, com amigos a ouvir alcoolémia, a tibar com o Blasphemia, parceiros da Bohemia! Eu soube desde tenra idade, deitar cedo, e erguer, traz longevidade, mas adormecer é uma calamidade, tenho problemas com a assiduidade, e o patrão não tem dificuldade, em fazer-me a contabilidade, meter-me andar com cordialidade, e arruma-me pró lado, tipo Jorge Andrade. REFRÃO Eu sei, sei que vou, vou chegar atrasado. O despertador deve estar, mais do que avariado. A noite foi tão longa devo, ter adormecido, mas vou a caminho, vou a caminho, eu vou a caminho. 2º VERSO Luas e luas a fazer serão, a culpa só pode ser desta ambição, de rebentar com a competição, metê-los a chuchar aqui no biberão. Todo lá dentro. Ainda dizem, que sou pachorrento, eu tento, trazer sempre umas dicas novas, pa te meter na linha como o Póvoas. Nem dou pelo passar das horas, quando o flow tá andar sobre rodas. Às sete quero ver se tu acordas, sem ostentares grandes bogas, mas porque é que te metes em borgas? Se não tens fígado pás tosgas? E eu nem digo nada, arranco na estrada pela madrugada. REFRÃO Eu sei, sei que vou, vou chegar atrasado. O despertador deve estar, mais do que avariado. A noite foi tão longa devo, ter adormecido, mas vou a caminho, vou a caminho, eu vou a caminho.
8.
Showoff 03:57
SHOWOFF REFRÃO Quem é que faz o fucking show!?!! E mete a casa a rockar! Todo o público com as mãos no ar, toda a gente a consumir no bar. Quem é que faz o fucking show!?!! 1º VERSO Quem é que cospe tão certinho, parece uma zarabatana com gana, vomito jana, engasgas-te na minha nhanha.. Nha… Nha... Não me digas que curtes rap? Eu faço, daquele phat, que te mete, a babar tipo mongodef. O Show tá pronto, a casa tá cheia, cheque já tá deste lado enfiado no pé de meia, no camarim é um chinfrim, é muito mel na colmeia, tou a curtir deste gin, já sinto o fogo na veia, yap! Eu sou fucking Belzebu, com a tua dama no meio da pista a dançar o Sururu. Comigo não há tabu, dou-lhe a cana de bambu, naquele baú, cura-te tas tosses, toma o Tamiflu. Ah..AH....Lady GaGa, anda cá ao papá, enquanto o whisky não acaba... Vá, vá, quero saber, diz-me lá: REFRÃO Quem é que faz o fucking show!?!! E mete a casa a rockar! Todo o público com as mãos no ar, toda a gente a consumir no bar. Quem é que faz o fucking show!?!! 2º VERSO Tou lá batido a fazer o ragggaebofe, a bombar nestas colunas até o twitter fazer pop, pop, Pródigo é o emcee devidamente atestado, desdo Beirão ao carrascão acatembado. Em copo cheio sem receio, tá controlado, é no balcão, onde me sinto ajuizado, a ripar no lavrado, curtir o som da banda, todo alambuzado, afiambrado à Yolandaaaa, dança, abana a anca como um acrobata, baby, dobra os joelhos e mexe a rata, salta, como se levásses com a chibata, na omoplata, vai haver zaragata, no microfone eu sou memo um ganda primata, bruto como um pirata a roubar-te as bodas de prata. What tha fuck?!! Nem é preciso ser telepata pra saber: REFRÃO Quem é que faz o fucking show!?!! E mete a casa a rockar! Todo o público com as mãos no ar, toda a gente a consumir no bar. Quem é que faz o fucking show!?!! 3º VERSO Pra mim é festa o dia inteiro, já, sentes o cheiro do meu polen caseiro, perdido no nuvoeiro, à procura dum isqueiro, até ficar mais rouco, um pouco de João Malheiro. Vesti a melhor fatiota, e tou pronto prá cambalhota, trás a tua porcalhota, pra ela abanar as ancas como se fosse Terracota. Quero shots de Panna Cota, pra voar tipo gaivota, quero ver essas mãos no ar como se puxásse duma canhota! Calma, não tou artilhado, o JB tá-me a deixar esgrouviado, e as rimas começam a bater todas de lado, e com a caneta já dou baile ao Jorge Amado, e bem diziam que eu fui sempre um bom safado. REFRÃO Quem é que faz o fucking show!?!! E mete a casa a rockar! Todo o público com as mãos no ar, toda a gente a consumir no bar. Quem é que faz o fucking show!?!!
9.
Sobe 03:00
SOBE REFRÃO Só quero chegar ao topo, vou a sprintar como um louco, "Sobe, sobe", até ao topo do mundo... Estes dois dias vão-se num segundo. Só quero chegar ao topo, vou a sprintar como um louco. "Sobe, sobe", o mais alto que puderes. Saca a nina, saca o bote, saca o cash. 1º VERSO Saca o cacau que o rendimento anda mau, fundo de desemprego? Tchau... E a carreira não.. "Sobe, sobe", eu bem me esforço, eu bem tento... Tenho os dias mais contados que o Paulo Bento. Pa te safares tens que ter descaramento, e ser um pensador livre como o vento. "Sobe, sobe", até às nuvens, até à lua, até teres um skill maior que a Capicua, e se abrirem as portas, sem gazua, com convicção de quem nunca recua. "Sobe, sobe", a garimpa quando andas na rua, levanta a crista, artista, memo armado em Catatua. Eu nasci pronto pa qualquer aventura, tou no meio do estrilho, quando a temperatura, "sobe, sobe". Vê-se pela minha estatura, que a postura é meio caminho pa chegares às alturas. REFRÃO Só quero chegar ao topo, vou a sprintar como um louco, "Sobe, sobe", até ao topo do mundo... Estes dois dias vão-se num segundo. Só quero chegar ao topo, vou a sprintar como um louco. "Sobe, sobe", o mais alto que puderes. Saca a nina, saca o bote, saca o cash. 2º VERSO Saca o pilim pa não viveres assim-assim, não tripares da marmita quando o chinfrim… "Sobe, sobe". Juro que não era ruim, agora, tou tão forreta, já nem gasto o latim, armado em espadachim, a cortar no festim, o meu talento mandou-se dum trampolim, agora, "sobe, sobe". É o trabalho a dar frutos, hematomas auditivos, ya, eu tenho sons brutos, aquela estrica pós putos, querem mais 100 Insultos, assim se fazem adultos, astutos, a mente, "sobe, sobe", como uma bala perdida. Pede ao teu Deus e aos seus pa não teres uma recaída, Vou a caminho daquela terra prometida, a marrocar com a Débora Ghira, broa. "Sobe, sobe", sobe esta taxa de desemprego, sem nenhum aconchego, vivo num desassossego. REFRÃO Só quero chegar ao topo, vou a sprintar como um louco, "Sobe, sobe", até ao topo do mundo... Estes dois dias vão-se num segundo. Só quero chegar ao topo, vou a sprintar como um louco. "Sobe, sobe", o mais alto que puderes. Saca a nina, saca o bote, saca o cash.
10.
A CHUVA DO MEU INVERNO REFRÃO A vida vai vai, de mal a pior, ai… A gota cai cai, esta é a chuva do meu Inverno. Dizem bye-bye, vai-te embora, vai Ninguém te quer mais, esta é a chuva do meu Inverno. 1º VERSO E quando a chuva bate na pele, é tão doce, tão fria, gela-me o corpo enquanto acaricia, faz-me lembrar que a vida muda por magia, faz-me, sentir na merda como se estudasse agronomia… És tão grunho, dizes tretas à toa, qualquer dia apanham-te na rua, desligam-te a grafonola, partem-te a tola, vá, só mais uma anedota: Eu não sou poliglota, sou mais poliblota... Encaro o mundo com um sorriso, sou o Joker, aposta nisso, eu já tomei o comprimido. E era vermelho como a alma do Eusébio, tou, de volta à Matrix, ou tou, no mundo a sério? No terraço do prédio, a chillar com um pombo, a pensar de me amando abaixo ou se vou pitar ao Colombo, tou à espera do estrondo mas Deus não fala comigo.... Tá ocupado a contemplar o umbigo. REFRÃO A vida vai vai, de mal a pior, ai… A gota cai cai, esta é a chuva do meu Inverno. Dizem bye-bye, vai-te embora, vai Ninguém te quer mais, esta é a chuva do meu Inverno. 2º VERSO E quando a chuva bate na pele, é tão doce, tão fria, gela-me o corpo enquanto acaricia, dá-me tremores, calafrios e dissabores, azar nos amores trás mais fruta pós bastidores. E quando acabam os fiadores, o trabalho tá escasso, só preciso de mais uns trocos pra comprar um maço, preciso de gota pra dar de beber ao chaço, e perder-me no espaço, tanto cansaço… Eu era tão vivaço... Agora tou mais mole do que melaço.... Tu dá-me no cachaço... Se algum dia me vires a dar no braço... O futuro deixa-me apreensivo, não existe curativo, quando a análise dá positivo, “afirmativo”, tou em linha, cada segundo é decisivo, até ao dia em que desligo o aparelho auditivo. REFRÃO A vida vai vai, de mal a pior, ai… A gota cai cai, esta é a chuva do meu Inverno. Dizem bye-bye, vai-te embora, vai Ninguém te quer mais, esta é a chuva do meu Inverno. RIDE OUT E quando a chuva bate na pele, é tão doce, tão fria, tão fria, tão fria, tão fria.... E quando a chuva bate na pele, é tão doce, tão fria, tão fria, tão fria, tão fria.... E quando a chuva bate na pele, é tão doce, tão fria, tão fria, tão fria, tão fria.... E quando a chuva bate na pele, é tão doce, tão doce, tão doce, tão doce....
11.
PERFECCIONISTAS 1º VERSO Somos perfeccionistas... A bombar nas pistas... A dar o litro até virar o vasilhame, bulir o dobro, sem choro até sofrer um derrame. Até torrar a RAM, trabalhar com afinco, a meter-te na ordem tipo Marinho Pinto. Se esta vida é um jogo não há tempo pa empate. Introducing… P R O Meticuloso em todos os pormenores, a melhorar o desempenho há espera de dias melhores, a juntar tostões pa meter nas off-shores, avarento a gerir o orçamento. Só quero que a reforma dê pa encher a pança, muito jogo de cintura? Muita gente não dança, tá bem dito, quem corre por gosto não cansa, até ficar à patrão? Ya, Império Bonança. Tou lançado a trabalhar no gabinete, a escrever as minhas memórias tipo o Roquete, rimas tipo soquete, é um arrojo oratório, notório, obrigatório, perfeccionista número um, Pródigo. REFRÃO SKUNK scratching 2º VERSO Somos perfeccionistas... A bombar nas pistas... Não queremos dar nas vistas... Mesmo quando somos artistas.. O meu maior defeito é a perfeição, essa obsessão trás a depressão. Se esta vida é um jogo é bom que saques o crack. Introducing… P R O Estúdio caseiro é a micro-empresa, man… Somos de certeza, Macgayvers à portuguesa. Natureza desenrasca, faz ca pasta nunca seja gasta, saído da casca mas nunca me vês na tasca. Tás ca, ideia que o sucesso é saboroso? Digo-te já, é um processo laborioso, b, não podes dar pa preguiçoso, não tens sangue na guelra pó Sistema Intravenoso! Eu tou de volta com formatos inéditos, daqueles que batem logo nas horas tipo narcolépticos. O crédito tá negativo, agarra-te aos tintins, que o teu sonho vai acabar um dia como os Delfins. REFRÃO SKUNK scratching
12.
Online 03:38
ONLINE 1º VERSO ADSL a patinar, como já é costume, downloads ilimitados, router tá a deitar fumo, ganda monte de estrume, telefona aos gajos da MEO, otários do caralho, o vosso modem morreu! Tou a pagar o serviço, metam as botas a caminho, que o Myspace não se actualiza sozinho. Tou offline e tou a entrar em parafuso, danadinho pa entrar na wireless do vizinho. Só um cheirinho, 5 minutos de Rapidshare. 30 gigas! É sacar até doer, e mete a arder com o Nero, rezar pa não dar erro, e tá andar, USB fucking 2.0. Tava a sincronizar o meu Outlook, mas o PDA tava à nora com o bluetooth, queria meter mais um vídeo no Youtube, e mostrar a carantonha no Facebook. REFRÃO Online, Online Online Online, eu tou.. Online, toda a noite, Online, liga o anti-virus. Online Online Online, perdido nos sites. Online, a ripar gigabites. 2º VERSO Tava seco, peguei no telemi, liguei ao Bob Dilan, ya, eu chamo-lhe Bob D: “Hey yo D, diz-me que tens material pra mim”. "Ya b, eu tou Online". Quem fala assim não é gago. “Tá tudo mel, orienta-me um cd gravado!”. "Qual quê, tás parvo? Isto aqui tá um inferno, são gazilion megabytes, trás um disco externo!". Juro, nunca imaginei, ter estas rimas com qualidade Blu-ray, gravar a voz a 24bit-rate, fica mega phat? Ya, Plug N Play. A punana tá online, à caça dum best friend, nunca vi tantos smiles no MSN, acho que querem, ver a minha pen, começar a brincar com a webcam! REFRÃO Online, Online Online Online, eu tou.. Online, toda a noite, Online, liga o anti-virus. Online Online Online, perdido nos sites. Online, a ripar gigabites. RIDE OUT 2x Enquanto a firewall nãaaooo, cair pró lado, e a placa gráfica não aquecer demasiado. Se o Paypal tiver bem carregado, a noite ainda pode acabar no Portal Privado.
13.
FILHO PERFEITO 1º VERSO Mega chill, com o meu Ventil, eu paro e penso, é tão fácil ter o fucking skill, dar uma bufa à Bill e rebentar-te o trombil, deslocar-te o quadril, a espetar sou bué gentil, ya... A puxar pelo cabedal desde os 10 e tal, correr pó quintal, roubar laranjas ao avô do Paulo, e o Paulo levava sempre um ganda estalo, tal e qual, corda às sapatilhas, qual registo criminal? Até tive, no Karaté, gafanhoto com ganda pé. Na natação, barbatana de tubarão, eu não, tinha noção que o corpo aguenta tanto, e quando o músculo arde torna-se anestesiante, deixa-te confiante, até te arrepias, quando marcas um cesto, entra sem espinhas, quase que adivinhas, que vais ser diferente, ainda me lembro tinha o mundo à minha frente. REFRÃO Sempre tentei ser o Filho Perfeito, o melhor do meu escalão só pra poder ser aceite. Acordava insatisfeito, trabalhava tão duro só para ganhar respeito. A língua portuguesa é minha por direito, faço Hiphop a preceito, sai-me do peito, oh puto! Pródigo é um conceito, sobre o efeito, bem-feito, sujeito a ser o Filho Perfeito. 2º VERSO On fayaaa… Calientee, fica ciente, só dou concertos em câmara-ardente e tá tão quente, tá tão nice.. Banho Maria.. Mega crazy.. Epilépsia, caligrafia aprumada, dei o litro, e deu de estalo, a rasgar concertos desde que era chavalo, aproveitei o embalo, agora tou memo agreste, gostas de dar ao badalo? Toca carrilhão neste, ordinarão, talvez... Filantropo.. Do português.. Memo porco... Javardo chafurdão com aroma a lavanda, putrefacção requintada, aqui o je tresanda! Tou no beat a cavalgar a 100 à hora, Lucky Luck, bate logo, sem truque, parece que mandáste o bute. Dicas bem fervidas, esquece esse Dane Cook, bora pá cave do Souk, o pai dá-te o batuque, tu que és... REFRÃO Filho Perfeito, o melhor do meu escalão só pra poder ser aceite. Acordava insatisfeito, trabalhava tão duro só para ganhar respeito. A língua portuguesa é minha por direito, faço Hiphop a preceito, sai-me do peito, oh puto! Pródigo é um conceito, sobre o efeito, bem-feito, sujeito a ser o Filho Perfeito. 3º VERSO Agora toma lá… bem te avisei, sei, Que em terra de cegos quem tem olho é rei, rei. Quero sacar guita tipo o Ebay, bay, hei-de um dia chegar ao último patamar, sprintar o Empire State, hey! Mete uma abaixo e puxa forte, fiz-me à estrada da sorte, ainda vai ser a minha morte. Animal de grande porte, sustentar-me é bem carote, tou aprender aprender a ser feliz, muita Polo Norte! E a vida vai, vai e vem, quando queres ser alguém o estatuto paga-se bem. Estuda, trabalha, já dizia a minha mãe, não leves ferras disse-me o Kapa do Cacém, já não sei quem, disse-me enrola o carcanhol, aumenta o colesterol e puxa babys do anzol, não pares e não chores, em Vigor derramado, quando chegar o teu sono, o teu filho fica acordado. REFRÃO Sempre tentei ser o Filho Perfeito, o melhor do meu escalão só pra poder ser aceite. Acordava insatisfeito, trabalhava tão duro só para ganhar respeito. A língua portuguesa é minha por direito, faço Hiphop a preceito, sai-me do peito, oh puto! Pródigo é um conceito, sobre o efeito, bem-feito, sujeito a ser o Filho Perfeito.
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ESQUIZOFRÉNICO REFRÃO Eu tou, eu tou, esquizofrénico, bué paranoico, é só o Pródigo a partir no flow, dá-te uma tala, vá inala, clorofórmio, tou com os meus tropas a rockar no manicómio. 1º VERSO ...tou descontrolado... ...sinto-me aluado, com uma, fome macábra e uma sede desalmada, quero, espremer-te os olhos e fazer uma gemada... Sem remorsos... Sem piedade, fazer-te um head-shot, ya, Counter-Strike. O meu show é tão diferente, trás mais gente, mete num táxi, ou salta pó comboio como o Enke... Isto não é música, é magia... Quê? Tavas à espera de Santa Maria? Dou-te a terapia, acunpuntura, pregos na coluna, memo à guna, cago e bazo no teu, Renault Laguna, e volto mais rijo do que a barba dum comuna, sem lacuna, faço fortuna se algum dia me colocarem na tribuna... ...sei qual é a tua tara, escondes a cara como o Armando quando levas ca Vara. REFRÃO Eu tou, eu tou, esquizofrénico, bué paranoico, é só o Pródigo a partir no flow, dá-te uma tala, vá inala, clorofórmio, tou com os meus tropas a rockar no manicómio. 2º VERSO Vou-te tratar com o carinho de um bate-chapa, deixar-te em papa ca tua cena é só zurrapa, desaparece do mapa, ouve a tarola, parece tás a levar uma sapa, toma, STK! Já tás pitosga... Atordoado... A patinar no sangue, todo desengonçado, não fiques transtornado, quero-te acachapado, pra esmagar-te os joelhos com um machado. Hás vezes falo com o coração na boca. Adelaide Ferreira? Ya, vida tão louca... (tão louca?) Eu dava tudo pra te ter aqui, com a tua pele na ponta do meu bisturi, fazer-te um haraquiri, da bocheicha à virilha, acertar-te a patilha com uma serrilha, encher-te a bilha com uma bandarilha, que maravilha!... Saboreia esta granada enquanto eu puxo a cavilha... REFRÃO Eu tou, eu tou, esquizofrénico, bué paranoico, é só o Pródigo a partir no flow, dá-te uma tala, vá inala, clorofórmio, tou com os meus tropas a rockar no manicómio.
15.
Óleo Fula 03:51

credits

released August 8, 2012

Escrito, interpretado, captado, misturado e masterizado por PRÓDIGO.

Produzido por XEG, Syniko, SKUNK, Intakto, Sam The Kid e V3.

Scratches por DJ Sims e DJ Nel´Assassin.

Ilustração e design por Tiago "Nerve" Gonçalves.

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Uns gajos que fazem umas cenas.


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